#696
O Tom que não pego – é o melhor –
A Cor demais distanciada
Para mostrá-la na Feira –
A um Guinéu a olhada –
A bela – impalpável Pompa –
Que se pavoneia ao olhar
Como a Companhia de Cleópatra –
Repetida – no céu estelar –
Os Momentos de Domínio
Que na Alma sobrevêm
E deixam um Descontentamento
Difícil de explicar – porém –
O olhar ávido – nas Paisagens –
Como se escondessem num canto
Algum segredo – que vai impelindo
Qual Carruagem – no Manto –
A Súplica do Verão –
A outra – de Neve – que graceja
E Envolve o Mistério em Tule,
De medo que o Esquilo – veja.
Fora de alcance – zombam de nós
Até que o Olho Ludibriado
Fecha arrogante – na Tumba –
Outro modo – de ter enxergado –